Dengue

Cruzado de Direita

Por Jornal Cidade de Agudos em 16/02/2024 às 16:36:32

O DESTEMIDO GUILHERME DERRITE VAI À GUERRA.


O secretário de segurança do estado de SP, Guilherme Derrite, continua firme em sua guerra contra o crime organizado. A tropa de elite da PM paulista, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) continua a atuar na Baixada Santista pela Operação Verão. Segundo Guilherme Derrite (que é ex-capitão da ROTA) uma das operações utilizou um sniper que disparou cerca de 60 metros e matou um suspeito no bairro Saboó, em Santos. Ele foi o 21º morto desde o início do reforço policial. O suspeito neutralizado na última quarta-feira (14) tinha 33 anos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), policiais militares estavam em diligências em uma região de tráfico de drogas quando foram surpreendidos com disparos na Rua da Colina. Os agentes revidaram e ele foi atingido – apesar do socorro, não resistiu.


EVENTO DE BOLSONARO CAUSA ONDAS DE CHOQUE E DERRUBA PREFEITO DE SÃO PAULO DO MURO.

Dia 25 de fevereiro vai entrar para história - ainda não sabemos como - mas com certeza será inesquecível. Em coletiva de imprensa realizada, nesta sexta-feira, 16, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes anunciou que irá comparecer ao ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nunes vinha tentando se equilibrar no muro entre a direita bolsonarista e a esquerda petista mas depois que o Governador Tarcísio e até o presidente da Argentina, Javier Milei confirmaram presença (além de uma caravana de governadores), sua assessoria concluiu que se faltasse ao evento na sua própria cidade estaria dando adeus a disputa, na medida que os 3 milhões de paulistanos que votaram em Bolsonaro em 2022 já olham para Ricardo Nunes com certa desconfiança.


MADURO TENTA DISFARÇAR MAS É CADA VEZ MAIS EVIDENTE O AUTORITARISMO DA DITADURA NO PAÍS.

A Venezuela anunciou nesta quinta-feira (15) a suspensão das atividades do Escritório de Assessoria do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos no país. O ministro das Relações Exteriores Yván Gil acusa a repartição de ser conivente com "golpistas" no país. Além de descontinuar os trabalhos, o governo Maduro deu um prazo de 72h para que os funcionários do gabinete da ONU (Organização das Nações Unidas) deixem o país. As medidas foram tomadas 2 dias depois da comissão investigativa da entidade expressar "profunda preocupação" com a prisão de Rocío San Miguel, ativista dos direitos humanos no país. Rocío San Miguel é presidente da ONG Controle de Cidadãos e foi detida ao tentar embarcar em um voo. Ela não tem relações com líderes de oposição a Nicolás Maduro.

O Procurador-Geral do país, Tarek William Saab, acusa a ativista de realizar ataques contra unidades militares e integrar uma conspiração contra Maduro. Desde sua prisão, San Miguel, a filha e outras 4 pessoas estão desaparecidas.


O AVIÃO VENEZUELANO E O VOO FANTASMA.

Em junho de 2022 um avião de grande porte pertencente à Empresa Venezuelana de Transporte Aerocargo del Sur (Emtrasur), foi apreendido no Aeroporto de Ezeiza (Buenos Aires). O avião saiu da Bolívia com destino a Venezuela, teve problemas técnicos e pousou em Buenos Aires. Acontece que a venezuela está 5.ooo kilometros ao norte da Bolívia e a capital argentina está 2.600 quilômetros ao sul de La Paz. Se houvesse uma pane seria natural que o avião pousasse em Campo Grande ou em qualquer outra capital do centro-oeste brasileiro. Desconfiados, autoridades internacionais detiveram o avião, que com uma estranha tripulação de 14 venezuelanos e cinco iranianos, integrantes da Guarda Revolucionária Iraniana.

Depois de um ano e meio de impasse, nesta segunda-feira, o avião venezuelano acabou mesmo por ir parar a território norte-americano, depois de, já em janeiro deste ano, um juiz federal argentino ter dado provimento ao processo formulado pelos EUA e ter decretado a entrega do avião a Washington. As suspeitas vão desde tráfico internacional de armas até promoção do terrorismo.


PRESIDENTE DO NOVO-SP GARIMPA NOVAS LIDERANÇAS NO ESTADO.


Nessa quinta, 15/02, o presidente estadual do partido Novo, Ricardo Alves, recebeu em Bauru, lideranças do espectro da direita no Oeste Paulista. Nosso colunista, Eduardo Negrão, fui dos convidados e saiu impressionado com o pragmatismo do presidente do partido. Para Alves quem melhor entende o município são as lideranças locais. Seria um erro estratégico se o diretório estadual entrasse com um plano já traçado sem conhecer minimamente o município. No Novo não existem caciques. O caciquismo leva ao clientelismo. Por isso nenhum membro da direção do partido pode se candidatar. Quem tem cargo de dirigente foca no partido; mandatários, na política. O ponto é que estamos no campo da direita. É óbvio que buscaremos quem tenha afinidade com nosso aspecto ideológico. Nesse sentido a sinergia é evidente na medida que Negrão milita entre os conservadores desde o antigo PFL (Partido da Frente Liberal). O martelo da filiação ainda não foi batido, mas tudo caminha nesse sentido.

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